ARQ-URB
Estação Chão d'Água
Este estudo foi realizado na Vila Elesbão, localizada em Santana, no estado do Amapá como Trabalho de Conclusão de Curso. Evidencia a palafita como principal técnica construtiva presente na comunidade além de resgatar a sua relevância e aplicação em territórios outros. Particular ao caso da cidade de Santana, o acesso direto ao Oceano Atlântico por meio da foz do rio Amazonas determinou a vocação portuária da região, atraindo investidores e interesse estatal com a finalidade de instalar infraestruturas de acostagem. As populações mais vulneráveis fixaram residência na Zona Portuária, onde fica a Vila Elesbão, em circunstância de ocupação irregular. Verificou-se que o espaço construído pelos moradores, sem apoio da gestão pública, transformou as dificuldades em conquistas. Por objetivo, o trabalho realiza o projeto Estação Chão d’Água, a fim de favorecer a autogestão e organização da comunidade, e complementar a essa estratégia apresenta-se a proposta de desenvolvimento a partir do turismo comunitário, um modelo de gestão.
Autor: Victor Salgado
Ano: 2019
Criar e Viver a Praça a Vizinhança
Circuito de oficinas para debater e construir participativamente uma praça no Brasil Novo. É pra todos mas principalmente pra quem mora no Brasil Novo ou tem interesse em movimentar a pracinha com arte e cultura! Quer que a praça da UPC seja uma praça mesmo e cheia de vida? Lugar: Onde todo mundo já chama de praça, mas ainda não tem nenhuma sombra nem banco (a não ser a parada de ônibus): Praça da UPC, Rua Mamoeiro. Oficina 01 "Você conhece a praça aqui do bairro?" para contar e ouvir histórias dos vizinhos e traçar uma linha do tempo do que aconteceu ali pra perceber melhor os problemas do lugar e como podemos agir. Oficina 02 "Praças, Vida no bairro e grafite" para discutir um pouco sobre a importância da praça e depois fazer umas arts sobre isso com nossos queridos grafiteiros Zion e Curumim e Campis. Oficina 03 "Criando a praça da vizinhança", momento de todos opinarem sobre o que querem na praça e como, vamos montar um pequeno projeto com a ajuda de todos (e de uma maquete top que todos vão ajudar a montar). Oficina 04 "Cultivando o jardim da praça" para falar um pouco de educação ambiental e como plantar e criar vegetações na praça de todos. (Esse evento integrou o Circuito Urbano 2019 - ONU Habitat). Contou com os apoios de EMERGIR COLETIVO e Projeto Macapá Rumo Aos 300 Anos (PMM).
Autores: Luana Vieira, Victor Salgado e Luana Rocha
Ano: 2019
Mapeamentos coletivos
[1] Mapeamento Coletivo Infraero II (Macapá, Amapá)
O objetivo era confeccionar coletivamente mapas territoriais que incentivem e facilitem práticas colaborativas e de transformação a partir de narrativas cotidianas da comunidade que frequenta o bairro.
Estrutura básica da Oficina: Parte 1: Apresentação e introdução ao mapeamento coletivo; Parte 2: Mapeamento afetivo coletivo; Parte 3: Mapeamento analítico coletivo; Parte 4: Encerramento com debate e discussão da experiência.
Esta proposta não pressupunha que o mapa produzisse transformações por si mesmo, entende-se que o processo de colaboração com participação da comunidade de habitantes produza um trabalho coletivo, com suporte gráfico e visual, e uma plataforma que viabilize o encontro de consensos e permita encontrar um território dinâmico e em permanente mudança a partir da interpretação da realidade vivida e compartilhada entre os participantes. Portanto a interpretação subjetiva do local com participação da comunidade do bairro é de extrema importância. A partir de desenho livre e com uso de pictogramas, mapear de forma colaborativa o bairro, entorno próximo a Rodovia Norte-Sul, os percursos cotidianos, os pontos de referência de atividades significativas (morar, estudar, lazer).
O evento foi em parceria com a Prefeitura Municipal de Macapá e o CEU das Artes Zona Norte.
Autores: Victor Salgado e Melissa Matsunaga
Ano: 2017
[2] Mapeamento Coletivo Centro (Macapá, Amapá)
A oficina foi desenvolvida para a Semana de Arquitetura e Urbanismo VII da UNIFAP. Foi planejado uma deriva urbana pelo centro da cidade de Macapá, um recorte cartográfico curto e cotidiano aos moradores da cidade. Esse percurso durou cerca de 2 horas, e circulou por praças, instituições públicas, canais urbanos e a própria orla fluvial da cidade.
Após a deriva urbana pelo centro voltamos para universidade e abrimos uma roda de conversa sobre a experiência antes de partir para os mapeamentos afetivos e analíticos, aos moldes da experiência anterior que apresentei acima. Depois da conversa os participantes foram instruídos a formar grupos de três pessoas para iniciar o método, e depois houveram rodízios entre os mapeamentos para intervenções mescladas entre as formações iniciais. As colagens e intervenções utilizaram o desenho à mão e pictogramas.
O resultado foi a convergência de experiências vindas de aspectos sociais distintos, que de diferenciavam ou se aproximavam de acordo com âmbito de gênero e raça, por exemplo. E também a crítica as imagens pictogramadas poderiam ser alteradas de acordo com a necessidade representação de sensações ou narrativas, neste sentido houve um acumulo de requisitos visuais no processo de mapeamento
Autores: Victor Salgado e Guilherme Alfaia
Ano: 2018
Habitar sobre pilotis
Autores: Victor Salgado, Bianca Moro de Carvalho
Ano: 2017
Largo Mendonça-Júlio
Este trabalho é fruto da disciplina Projeto Arquitetônico IV. Após a discussão dos conceitos e diretrizes da temática da disciplina, a equipe denominada Lacuna Arquitetos Associados, preparou para a temática exigida, edificação vertical, o empreendimento Largo Mendonça-Júlio, como um espaço edificado para múltiplos usos. Objetivo: Em síntese o projeto pretendeu proporcionar variedades de habitações afim de atender à necessidade e diversidade de famílias da sociedade contemporânea, profissionais liberais e complementar ao uso residencial, foram adicionadas lojas para comercio e serviços, um restaurante, uma sorveteria, áreas de playground, contemplação e estacionamento semiprivado. o Largo Mendonça Júlio contempla um espaço público, de livre circulação, aderindo as práticas de uso social da propriedade privada, além de proporcionar equipamentos comerciais, de serviços e lazer. Conclusão: Portanto, foi avaliado que Macapá é uma cidade de médio porte, ainda em desenvolvimento, com rede de esgoto de porte de cidade pequena, que não tem capacidade para receber a construção desordenada de grandes edifícios, porém os poucos edifícios que a ocupam, já mudam sua paisagem urbana O fenômeno não é sinônimo de crescimento, nem de estagnação, entretanto Macapá possui grandes problemas de saneamento básico, o que se torna ponto de discussão para que esses serviços sejam otimizados e a cidade esteja apta para quando a verticalização de fato chegar e ainda assim promovendo espaços cada vez menos segregados.
Autores: Victor Salgado, Hanna Coutinho, Fernanda Azevedo e Luana Santos
Ano: 2018
Via Parque Claudomiro de Moraes
Este trabalho é uma proposta de projeto paisagístico, o Projeto Via Parque Claudomiro de Moraes, no bairro Novo Buritizal, em Macapá, com extensão de aproximadamente 2 km. Com o objetivo de ordenamento da paisagem urbana, amenizando o caos provocado pelo crescimento desordenado da cidade, e a falta de planejamento e políticas públicas.
A escolha da Avenida Claudomiro de Moraes como área de intervenção baseia em uma inquietação quanto ao futuro e a qualidade de vida na via, tendo em vista os vários empreendimentos de grande porte que estão sendo feitos ao logo da mesma, e levando em consideração a população que já frequenta o local e os problemas já existente no mesmo. Em algumas faixas transversais da via a extensão ultrapassava 120m.
O Projeto Via Parque Claudomiro de Moraes objetivou articular e conectar toda a extensão da via, uma conexão não somente física, mas também cultural, feita principalmente através de intervenções de caráter paisagístico. A proposta buscou preservar essa diversidade na paisagem urbana, porém amenizando o caos provocado pelo crescimento desordenado da cidade, e a falta de planejamento e políticas públicas.
O projeto foi apresentado no Congresso Brasileiro de Arborização Urbana, sediado em Macapá na edição XXI "Conectando as florestas urbanas de norte a sul".
Autores: Victor Salgado, Luciana Carvalho, Sibelle Monteiro, Florence Porcy e Edilene Lira
Ano: 2017